domingo, 11 de abril de 2021

 Alessia e Lívia Schepp

Gémeas

Lausanne, SUIÇA



Desaparecidas 30/01/2011


Alessia e Lívia tinham 6 anos quando desapareceram, de Lausanne, Suíça, na companhia do pai Matthias Schepp.
Matthias nasceu no Canada, tinha 43 anos e era engenheiro numa Multinacional.


 
Matthias Schepp

Ele e a mãe das gémeas, Irina Mayme ( Schepp), italiana, advogada, Casaram-se em 2004 na Itália.
Ambos trabalhavam na Empresa de tabaco Philip Morris.



Irina Mayme ( Schepp)



Estavam separados à 6 meses quando Matthias desapareceu com as meninas.


Cronologia do Desaparecimento

Sexta-feira, 28 de Janeiro 2011

Matthias vai buscar as gémeas à mãe para passar o fim-de-semana com elas.


Sábado, 29 de Janeiro 2011

Matthias manda uma mensagem a Irina. " Estamos bem, voltamos segunda-feira"


Domingo, 30 de Janeiro 2011

As meninas são vistas pela ultima vez em Saint-Sulpice, eram 12h.
Ás 17h04 cruzam a fronteira com França


Segunda-feira, 31 de Janeiro 2011

12h30 ele levanta dinheiro em várias caixas de multibanco em Marselha, no valor total de 7.500€ e envia um postal para Irina, onde lhe diz que não pode viver sem ela.

Matthias e as meninas apanham um ferry à noite para Propriano, na Córsega ( ilha Francesa)


Terça-feira, 01 de Fevereiro 2011

Eram 06h30 quando chega  em Propriano, não se sabe se com ou sem as gémeas.
 Às 21h00 apanha o barco de Bastia ( nordeste de Córsega) e chega na manhã seguinte a Toulon às 07h.

Quarta-feira, 02 de Fevereiro 2011

09h13, Matthias é fotografado sozinho numa portagem.

Quinta-feira, 03 de Fevereiro 2011

Eram 12h quando uma testemunha viu-o em Nápoles, Itália, numa pizzaria e estava sozinho.
Ás 22h47 Matthias acaba por se matar, atira-se para de baixo de um comboio em Cerignola, em Apúlia, Itália. o carro dele é encontrado no parque de estacionamento.



Cartas

No dia 03 de Fevereiro enviou uma carta de Itália, a Irina, onde diz que pretende se matar e que " Elas descansam em paz, não sofreram. Nunca mais as vais ver".
Foram enviadas outras cartas mas com o resto do dinheiro levantado por Matthias.
Uma carta de testamento, foi  encontrada em sua casa onde afirma que quer matar as meninas e matar-se mas também afirma que  as meninas são " legatárias universais" dos seus bens ou, em falta delas especifica que será sua mãe, irmã ou irmão.


Investigações

A policia da Suíça, França e Itália começam uma investigação conjunta.


No dia 04 de Fevereiro, Irina desloca-se até à delegacia de Marselha.

No dia 05 o tio das gémeas afirma que as meninas foram vistas em Monza ( norte de Itália) com uma mulher branca de cabelo castanho. Pista que não deu em nada.
Também afirmou que a mãe das meninas só tinha recebido 4.400€ do dinheiro que tinha sido levantado por Matthias.

Dia 06, é dado o alerta amarelo pela Interpol para os seus 188 países membros.

No dia 09, Irina fez um apelo e pede testemunhas pela TV.
Apesar das cartas indicarem que ele antes de se matar, matou as meninas, Irina, continua com esperança de voltar a encontra-las.
Foi incansável, juntando-se às buscas tanto por terra como de avioneta.

" Estou arrasada, desesperada, mas tenho que me manter forte. Farei tudo o que for necessário para encontrar Alessia e Lívia ou pelo menos descobrir a verdade sobre o seu paradeiro".

Dia 10, a policia italiana procura um gravador que Matthias tinha e nunca se separava dele, e o mesmo não foi encontrado com o corpo.


Nas buscas feitas ao computador de Matthias é verificado que no dia 27 de Janeiro procurou informações sobre armas de fogo e venenos, juntamente com os horários dos barcos.

 Desapareceram 2 sacos de viagem de casa dele o que leva a policia a pensar que provavelmente as meninas poderiam estar vivas.

Os investigadores, acreditam que as meninas poderiam  ter sido mortas e depois escondidas, talvez na Suíça. Um detalhe preocupante, no dia do desaparecimento, Matthias passou muito tempo na aldeia de Morges, perto do Lago Genebra. Pelo registo do telemóvel ele estava lá por volta das 15h50 e só por volta das 18h é que ele cruza a fronteira para França.

A hipótese de os corpos das gémeas estarem escondidos em algum lugar da Suíça ao longo do eixo entre Saint-Sulpice e Genebra continua a ser um caminho a investigar. Não excluem, no entanto, as encostas de Marselha e da Córsega. 
Durante vários dias vasculharam farmácias do sul de França para descobrir se Matthias teria comprado tranquilizantes ou outro tipo de veneno. Ele poderia muito bem ter drogado as meninas antes de se livrar dos corpos no mar durante a sua travessia para a Ilha.

Outra das hipóteses é de que Matthias podia ter pago a alguém para ficar com as meninas

Apesar da policia ter feito buscar exaustivas pelas meninas, nem elas nem os corpos foram encontrados. 



Buscas



Buscas



Suspeita

Uma televisão italiana implica uma mulher suíça de 27 anos, Katia Iritano, no desaparecimento. A hipótese de um cúmplice volta a ser investigada.
Katia desapareceu de sua casa no dia 25 de Janeiro, duas testemunhas afirmam ter visto as meninas com o pai e uma mulher numa loja de brinquedos mas após investigação foi confirmado que não seria Katia.
O corpo dela acabou por ser encontrado no dia 31 de Março, numa ravina junto com a sua mala, coloca-se a hipótese de acidente e que nada tinha haver com o caso das meninas, foi uma mera coincidência.



Katia Iritano




2014 nova esperança

Uma equipa de televisão italiana está a investigar uma nova pista.
O jornalista italiano Ercole Rochetti, de um programa sobre pessoas desaparecidas, "Chi L'ha Visto", afirma ter recebido uma carta, onde alguém afirma ter trabalhado para um outro alguém e que essa pessoa fez uma nova documentação falsa que iria permitir as meninas ser transportadas para o Canadá. Nessa carta afirma que estão vivas e morando em Ottawa e Lachute, Québec, Canadá.
Rochetti esteve em Lachute e Ottawa e fez um apelo de ajuda ao publico, ele tinha esperança de uma denuncia que levasse a localizar as meninas, se de fato tivessem vivas.
Rochetti afirma também que dos 7.500€ levantados por Matthias, Irina só recebeu 4.400€, portanto haveria a hipótese de que o resto do dinheiro tivesse sido usado para essa mesma nova documentação.

Esta nova investigação apanhou de surpresa a policia de Ottawa, uma vez que a policia italiana não pediu qualquer tipo de ajuda. Um porta-voz da policia de Ottawa afirma:
" se formos solicitados para ajudar, vamos faze-lo, mas por enquanto nada nos foi pedido. Precisamos de uma solicitação por parte da policia italiana, precisamos que alguém apresente evidências e diga o que está acontecer".  

Rochetti e a sua equipa estão a verificar os Arquivos Nacionais de Ottawa para ver se conseguem encontrar informações sobre a vida de Matthias, e contrataram um investigador particular para ajudar.

Uma Fundação activa uma pesquisa em espera

Irina Mayme

Irina Mayme, optou por ser discreta face às solicitações dos meios de comunicação social no 10º ano do desaparecimento de Alessia e Lívia, mostrando uma personalidade notável desde 2011.Juntou-se tanto nas buscas com contratou investigadores privados, até aceitar com dignidade, apesar da ausência de um (s) corpo(s), o desfecho trágico … 

Ou não…


Fundou a Fundação Missing Children Switzerland  a dia 07 de Outubro de 2011 ,onde optou por lutar pela causa das crianças desaparecidas, uma dessas etapas mostra que ainda hoje ela manteve a esperança de encontrar as suas filhas vivas. Sua decisão de distribuir as fotos de Alessia e Lívia " envelhecidas" até à adolescência comprovam isso.






A policia Suíça mantem o caso em aberto. Continuam a investigar pistas, tais como a mais recente em Espanha em 2020.

Fontes:









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