quinta-feira, 21 de outubro de 2021

 

Michal Kozek

Madeira, Portugal



Desaparecido 07/07/2021


Michal Kozek tinha 35 anos quando desapareceu na Madeira, polaco de nascença mas a residir na Suíça, em Gockhausen com a mulher e 2 filhos.
Michal Kozek, um maratonista amador, no dia 7 de julho, saiu do hotel onde se hospedara na Calheta, Funchal, para correr nas montanhas, e não nunca mais deu  sinais de vida.




Nesse dia, Michal já não voltou ao hotel, nem nos dias seguintes, e não fez qualquer contacto com a família.
O alerta, foi dado pela própria família do atleta, na manhã de 8 de julho. Quando foi visto pela última vez, Michal vestia uma camisola azul, calções pretos e calçava sapatilhas roxas. Teria consigo um relógio com GPS, que revelaria o seu posicionamento geográfico.


Segundo a sua família, o polaco começou o treino por volta das 18 horas do dia 7 de julho, em Porto Moniz, no extremo norte da ilha.
 A sua intenção seria subir a montanha até ao maciço central da ilha, e descer pela encosta do sul, até à Calheta, seguindo então parte do percurso que faz parte do Madeira Islands Ultra-Trail, prova de corrida em montanha que conta com uma distância de 115 quilómetros.











https://www.jn.pt/nacional/-maratonista-polaco-desapareceu-na-floresta-da-madeira-ha-seis-dias-13931796.html
Fotos:
https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=575324173843715&id=116117969764340

domingo, 11 de abril de 2021

 Alessia e Lívia Schepp

Gémeas

Lausanne, SUIÇA



Desaparecidas 30/01/2011


Alessia e Lívia tinham 6 anos quando desapareceram, de Lausanne, Suíça, na companhia do pai Matthias Schepp.
Matthias nasceu no Canada, tinha 43 anos e era engenheiro numa Multinacional.


 
Matthias Schepp

Ele e a mãe das gémeas, Irina Mayme ( Schepp), italiana, advogada, Casaram-se em 2004 na Itália.
Ambos trabalhavam na Empresa de tabaco Philip Morris.



Irina Mayme ( Schepp)



Estavam separados à 6 meses quando Matthias desapareceu com as meninas.


Cronologia do Desaparecimento

Sexta-feira, 28 de Janeiro 2011

Matthias vai buscar as gémeas à mãe para passar o fim-de-semana com elas.


Sábado, 29 de Janeiro 2011

Matthias manda uma mensagem a Irina. " Estamos bem, voltamos segunda-feira"


Domingo, 30 de Janeiro 2011

As meninas são vistas pela ultima vez em Saint-Sulpice, eram 12h.
Ás 17h04 cruzam a fronteira com França


Segunda-feira, 31 de Janeiro 2011

12h30 ele levanta dinheiro em várias caixas de multibanco em Marselha, no valor total de 7.500€ e envia um postal para Irina, onde lhe diz que não pode viver sem ela.

Matthias e as meninas apanham um ferry à noite para Propriano, na Córsega ( ilha Francesa)


Terça-feira, 01 de Fevereiro 2011

Eram 06h30 quando chega  em Propriano, não se sabe se com ou sem as gémeas.
 Às 21h00 apanha o barco de Bastia ( nordeste de Córsega) e chega na manhã seguinte a Toulon às 07h.

Quarta-feira, 02 de Fevereiro 2011

09h13, Matthias é fotografado sozinho numa portagem.

Quinta-feira, 03 de Fevereiro 2011

Eram 12h quando uma testemunha viu-o em Nápoles, Itália, numa pizzaria e estava sozinho.
Ás 22h47 Matthias acaba por se matar, atira-se para de baixo de um comboio em Cerignola, em Apúlia, Itália. o carro dele é encontrado no parque de estacionamento.



Cartas

No dia 03 de Fevereiro enviou uma carta de Itália, a Irina, onde diz que pretende se matar e que " Elas descansam em paz, não sofreram. Nunca mais as vais ver".
Foram enviadas outras cartas mas com o resto do dinheiro levantado por Matthias.
Uma carta de testamento, foi  encontrada em sua casa onde afirma que quer matar as meninas e matar-se mas também afirma que  as meninas são " legatárias universais" dos seus bens ou, em falta delas especifica que será sua mãe, irmã ou irmão.


Investigações

A policia da Suíça, França e Itália começam uma investigação conjunta.


No dia 04 de Fevereiro, Irina desloca-se até à delegacia de Marselha.

No dia 05 o tio das gémeas afirma que as meninas foram vistas em Monza ( norte de Itália) com uma mulher branca de cabelo castanho. Pista que não deu em nada.
Também afirmou que a mãe das meninas só tinha recebido 4.400€ do dinheiro que tinha sido levantado por Matthias.

Dia 06, é dado o alerta amarelo pela Interpol para os seus 188 países membros.

No dia 09, Irina fez um apelo e pede testemunhas pela TV.
Apesar das cartas indicarem que ele antes de se matar, matou as meninas, Irina, continua com esperança de voltar a encontra-las.
Foi incansável, juntando-se às buscas tanto por terra como de avioneta.

" Estou arrasada, desesperada, mas tenho que me manter forte. Farei tudo o que for necessário para encontrar Alessia e Lívia ou pelo menos descobrir a verdade sobre o seu paradeiro".

Dia 10, a policia italiana procura um gravador que Matthias tinha e nunca se separava dele, e o mesmo não foi encontrado com o corpo.


Nas buscas feitas ao computador de Matthias é verificado que no dia 27 de Janeiro procurou informações sobre armas de fogo e venenos, juntamente com os horários dos barcos.

 Desapareceram 2 sacos de viagem de casa dele o que leva a policia a pensar que provavelmente as meninas poderiam estar vivas.

Os investigadores, acreditam que as meninas poderiam  ter sido mortas e depois escondidas, talvez na Suíça. Um detalhe preocupante, no dia do desaparecimento, Matthias passou muito tempo na aldeia de Morges, perto do Lago Genebra. Pelo registo do telemóvel ele estava lá por volta das 15h50 e só por volta das 18h é que ele cruza a fronteira para França.

A hipótese de os corpos das gémeas estarem escondidos em algum lugar da Suíça ao longo do eixo entre Saint-Sulpice e Genebra continua a ser um caminho a investigar. Não excluem, no entanto, as encostas de Marselha e da Córsega. 
Durante vários dias vasculharam farmácias do sul de França para descobrir se Matthias teria comprado tranquilizantes ou outro tipo de veneno. Ele poderia muito bem ter drogado as meninas antes de se livrar dos corpos no mar durante a sua travessia para a Ilha.

Outra das hipóteses é de que Matthias podia ter pago a alguém para ficar com as meninas

Apesar da policia ter feito buscar exaustivas pelas meninas, nem elas nem os corpos foram encontrados. 



Buscas



Buscas



Suspeita

Uma televisão italiana implica uma mulher suíça de 27 anos, Katia Iritano, no desaparecimento. A hipótese de um cúmplice volta a ser investigada.
Katia desapareceu de sua casa no dia 25 de Janeiro, duas testemunhas afirmam ter visto as meninas com o pai e uma mulher numa loja de brinquedos mas após investigação foi confirmado que não seria Katia.
O corpo dela acabou por ser encontrado no dia 31 de Março, numa ravina junto com a sua mala, coloca-se a hipótese de acidente e que nada tinha haver com o caso das meninas, foi uma mera coincidência.



Katia Iritano




2014 nova esperança

Uma equipa de televisão italiana está a investigar uma nova pista.
O jornalista italiano Ercole Rochetti, de um programa sobre pessoas desaparecidas, "Chi L'ha Visto", afirma ter recebido uma carta, onde alguém afirma ter trabalhado para um outro alguém e que essa pessoa fez uma nova documentação falsa que iria permitir as meninas ser transportadas para o Canadá. Nessa carta afirma que estão vivas e morando em Ottawa e Lachute, Québec, Canadá.
Rochetti esteve em Lachute e Ottawa e fez um apelo de ajuda ao publico, ele tinha esperança de uma denuncia que levasse a localizar as meninas, se de fato tivessem vivas.
Rochetti afirma também que dos 7.500€ levantados por Matthias, Irina só recebeu 4.400€, portanto haveria a hipótese de que o resto do dinheiro tivesse sido usado para essa mesma nova documentação.

Esta nova investigação apanhou de surpresa a policia de Ottawa, uma vez que a policia italiana não pediu qualquer tipo de ajuda. Um porta-voz da policia de Ottawa afirma:
" se formos solicitados para ajudar, vamos faze-lo, mas por enquanto nada nos foi pedido. Precisamos de uma solicitação por parte da policia italiana, precisamos que alguém apresente evidências e diga o que está acontecer".  

Rochetti e a sua equipa estão a verificar os Arquivos Nacionais de Ottawa para ver se conseguem encontrar informações sobre a vida de Matthias, e contrataram um investigador particular para ajudar.

Uma Fundação activa uma pesquisa em espera

Irina Mayme

Irina Mayme, optou por ser discreta face às solicitações dos meios de comunicação social no 10º ano do desaparecimento de Alessia e Lívia, mostrando uma personalidade notável desde 2011.Juntou-se tanto nas buscas com contratou investigadores privados, até aceitar com dignidade, apesar da ausência de um (s) corpo(s), o desfecho trágico … 

Ou não…


Fundou a Fundação Missing Children Switzerland  a dia 07 de Outubro de 2011 ,onde optou por lutar pela causa das crianças desaparecidas, uma dessas etapas mostra que ainda hoje ela manteve a esperança de encontrar as suas filhas vivas. Sua decisão de distribuir as fotos de Alessia e Lívia " envelhecidas" até à adolescência comprovam isso.






A policia Suíça mantem o caso em aberto. Continuam a investigar pistas, tais como a mais recente em Espanha em 2020.

Fontes:









sexta-feira, 9 de abril de 2021

Jerome Cantet 

Courbevoie, FRANÇA


Desaparecido 14/12/1991


Jerome tinha 10 anos quando desapareceu e ainda hoje o mistério mantêm-se.
No dia 11 de Julho de 1981, em Neuilly-sur-Seine, França, nasceu Jerome.
Ele vivia na altura do desaparecimento, em Courbevoie, um subúrbio parisiense, com a mãe, Dominique, divorciada. Era considerado como uma criança feliz e socialmente competente.



Mãe de Jerome



Prenda de Natal 


No dia 14 de Dezembro de 1991, sábado, Jerome pediu à mãe, se podia ir ao Centro comercial

 " Les Quatre Temps", que fica na zona comercial de La Defense.


Les Quatre Temps


Zona comercial La Defense






Queria comprar um presente de Natal para a mãe, ele tinha visto um pato dourado com uma perola brilhante na testa e ele queria comprá-lo para a mãe.
( donos da loja foram questionados pela policia, mas não se lembravam de ter visto o menino, portanto não foi confirmado se comprou ou não o presente)

Jerome nunca tinha saído sozinho de casa, no entanto ele e a mãe costumavam ir ao centro comercial, por isso ele conhecia bem a área.  
A mãe lá concordou e combinou encontrar-se com ela depois ( 30 minutos/ 1 hora- esta informação não está bem clara) no topo das escadas rolantes do centro comercial.
Agarrou no seu skate e em 300 francos e saiu de casa. Eram 14 horas.


Desaparecimento

Como Jerome não aparece no local à hora combinada, Dominique começa a ficar preocupada, procurando por tudo o que é lugar.
nota: O centro comercial Les 4 Temps abrange 3 cidades diferentes: Puteaux, Nanterre e Courbevoie.
É uma vasta selva de pedra com dezenas de arranha-céus e partilham uma imensa rede de garagens subterrâneas.
Nesse ano os Jogos Olimpicos de Inverno de 1992 foram realizados em Albertville, França, e no mesmo dia do desaparecimento de Jerome era feito o revezamento da tocha olimpica precisamente em frente ao centro comercial onde ele desapareceu.
Eram 19h quando acaba por dar o alerta à policia. A fuga estava fora de hipótese.
A policia acaba por esperar até segunda-feira para fazer uma busca completa ao centro comercial e nos arredores, chegando a usar cães pisteiros para ajudar na busca.

O skate acabou por ser encontrado num corredor de serviço na garagem " Coupole" preso atrás de uma porta que estava fechada.
Jerome nunca mais foi visto novamente.


3 trajetos possíveis


A policia inicialmente suspeitou do pai de Jerome, Fettu David, por sequestro.
Fettu era procurado pelas autoridades por tráfico de drogas. Mas acabou por ser descartado, porque Dominique permitia-lhe ver o filho quando quisesse.
O próprio Fettu chegou a ligar para a policia, negando que tivesse a ver com o desaparecimento de seu filho.

Os pedófilos da área também foram verificados, mas nada.


Telefonema

Em 1992, Dominique chegou a receber alguns telefonemas perturbadores.
Num deles, uma criança, que ela reconheceu com ser Jerome, que lhe implorava:

" Mãe, mãe eu vou morrer, ele bate-me, vem buscar-me"


Sem pedido de resgate, ou sem o mínimo vestígio de Jerome, apesar da divulgação de centenas de fotos da criança. 

Se for vivo Jerome terá 40 anos.



Um autêntico  enigma

Fontes:

quarta-feira, 7 de abril de 2021

 Sofia Catarina Andrade de Oliveira

Câmara de Lobos, Ilha da Madeira, PORTUGAL




Desaparecida 22/02/2004


Sofia tinha 2 anos quando foi raptada pelo próprio pai.

Luís Encarnação e Maria Irene Andrade, conheceram-se num bar de Câmara de Lobos onde ela trabalhava. 

Passado pouco tempo foram viver juntos, e foi nessa altura que Irene ( como gosta de ser chamada) descobriu que Luís era casado e já tinha 2 filhos.

 Foram viver para casa dos pais dele, e mais tarde mudaram-se para casa de familiares, em Caniço de Baixo, Santa Cruz.

Luís acabou por se divorciar e voltaram a mudar de casa, novamente para Câmara de Lobos, para casa da mãe de Irene.

Tempos depois, Luís, que era pescador, recebeu uma oferta de trabalho na Horta, Ilha dos Açores, onde podia trabalhar num barco maior e davam-lhe casa para a família, Sofia já tinha nascido nesta altura.


Problemas nos Açores


No inicio de 2004,já na cidade de Horta, começam a haver problemas entre os dois.

 A casa mobilada que lhe tinham prometido não tinha grandes condições de habitabilidade, e o único quarto que a casa tinha, não tinha cama, obrigando-os a dormir no chão.


Fuga para a Madeira


Por as condições não serem as melhores, Irene pega na filha, Sofia, e parte novamente para a Madeira para casa da mãe.


Rapto e Fuga


No dia 22 de Fevereiro, 2004 Luís desloca-se até à Ilha da Madeira onde decide visitar Irene, onde lhe pede para ver Sofia.

Quando Irene trás Sofia, Luís " arranca-a" dos seus braços.

Após apanhar um táxi em Câmara de Lobos, apanha boleia de familiares em Caniço de Baixo no concelho de Santa Cruz, a 10 Km do Funchal,  onde foi deixado perto da casa de uma irmã de Luís. 

Eram 21h30.

Depois disso Sofia nunca mais foi vista.


Silêncio e Prisão


Eram 23h30, quando Luís chega à esquadra de Câmara de Lobos, já sem Sofia, onde Irene estava a apresentar queixa do desaparecimento da menina.

2 dias depois, Luís volta aos Açores, onde acaba detido.

Após a detenção, tenta o suicídio e diz que morreria sem dizer o paradeiro da criança.

Ele não diz e os Inspetores da PJ não conseguem descobrir.

Foi internado num Hospital onde lhe são dados calmantes, sendo depois transportado para a Ilha da Madeira onde fica em prisão preventiva.

 Desde esse dia, até aos dias de hoje Luís nunca disse nem à PSP, nem à PJ, nem ao Juiz de instrução, coletivo de Juízes,  nem no Tribunal de júri que o condenaram onde Sofia estava.

Luís Encarnação iria ter de  responder em Tribunal por crimes de sequestro, subtração de menor e coação.




Durante a investigação pelo paradeiro de Sofia, a PJ chegou a colocar os telefonemas de familiares sob escuta mas não conseguiram nada.

Luís acaba por ser julgado por um Tribunal de Júri com 3 Juízes e 4 jurados todos mulheres, que foram sorteadas entre eleitores da Comarca do Funchal.


Condenação



Durante o julgamento, a Juíza pediu-lhe para entregar a Sofia à mãe, Luís respondeu-lhe 

"Tenho mais filhos e até hoje nenhum precisou do Estado para comer, e mais uma, a minha filha estava nos Açores e a mãe fugiu para a Madeira, pois fui buscar a minha filha e levei-a. Nem tu nem mais ninguém me pode obrigar a dar a minha filha, ela está bem".

 No dia 14 de Julho de 2005, acabou condenado a 9 anos de prisão pelos crimes que lhe foram imputados.
Durante a leitura da sentença, a Juíza criticou Luís por persistir de " forma obstinada" na recusa em revelar o destino da criança. O advogado dele recorreu da sentença para o Supremo Tribunal de Justiça e, em 2006 a pena baixou para 6 anos e 5 meses de prisão.
Foi retirada a sentença por subtração de menor.



Perfil Psicológico



Em Março de 2004, Luís foi visto por um psiquiatra por 2 vezes, Francisco Santos Costa.
Descreveu- o como um homem impenetrável com forte capacidade de resistência ao sofrimento e à dor. O seu modo de vida como pescador, sem medo de enfrentar os perigos, a pouca instrução e o seu autocontrolo fazem dele um caso de estudo. É alguém preparado psicologicamente e fisicamente, para qualquer pena que lhe fosse aplicada.


Mãe

Irene, mãe de Sofia até hoje, vive um pesadelo de não saber se a filha está viva ou morta.
Mas reconhece que Luís adorava a filha.



Saída da Prisão

Em 2009, Luís saiu em liberdade condicional por bom comportamento e hoje com 49 anos está integrado no mercado de trabalho como pescador de pota ( semelhante à lula mas com tentáculos mais pequenos) e de peixe espada-preto. Vive perto de casa dos pais em Câmara de Lobos.
Os vizinhos dizem que ele é uma pessoa extremamente educada, trata os mais idosos por " senhor" porque foi a educação que lhe deram.

Nem aos amigos mais íntimos diz onde Sofia está, durante estes anos todos dá várias versões, que entregou a um familiar para cuidar dela, que a entregou a turistas, ou que pagou a alguém de confiança para a criar no entanto diz que quando morrer o segredo vai com ele.

Em algumas entrevistas que deu disse que é normal terem-no visto no Caniço de Baixo, porque tem lá uma irmã a viver, mas que teve de apanhar 3 meios de transporte diferentes para não dar pistas a ninguém.
Quanto a Sofia, ela está bem e que tem maneira de o saber, dizendo que nem sob tortura irá revelar onde está, mantendo-se firme até ao fim.

Sobre as forças policiais e tribunal diz que passou as " passas do Algarve", teve 1 mês a levar da PJ socos e pontapés, os interrogatórios eram feitos da 0h00 até às 05/06 da manhã. E sobre o Tribunal refere que eram só mulheres.



Sofia terá hoje 19 anos feitos no dia 08 de Fevereiro.


Fontes:

https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/o-misterio-de-sofia

https://www.policiajudiciaria.pt/sofia-catarina-andrade-de-oliveira/

https://sol.sapo.pt/artigo/89224/rapto-em-segredo-ate-a-morte-


terça-feira, 6 de abril de 2021


Carolina Dinara Salgado Kruglova

Blanes,Girona, ESPANHA



 Desaparecida em 13/09/2016
por SEQUESTRO PARENTAL MATERNO


Carolina foi raptada pela mãe, Elmira Kruglova, tinha na altura 8 anos.
Carlos Salgado, seu pai, continua desesperado para encontrar-se com Carolina que hoje tem 13 anos.


Casamento

Carlos Salgado, argentino e Elmira Kruglova, russa, conheceram-se em 2005 numas férias em São Petersburgo.Após as férias mantiveram contacto via Skype, mail e outras redes de comunicação.
Em Março de 2007, após alguns encontros e comunicações, decidem casar,em Alicante, onde ficam a morar, e em Janeiro de 2008, nasce a Carolina.






Separação

O relacionamento começa a deteriorar-se, muito por causa de uma obsessão de Elmira por Carolina, acabando por se tornar, quando contrariada, violenta e agressiva.
Em Dezembro de 2008, começam a ter algumas dificuldades financeiras, mas Elmira recusa trabalhar, alegando que tinha de cuidar da Carolina. Carlos é obrigado a vender o apartamento onde vivem, em 2009, e acabam por se mudar para Girona.
Elmira não estava contente por viver em Girona e chega ao ponto de agredir Carlos, e a não querer trabalhar.
Em 2010 Carlos começa a trabalhar como professor e xadrez em vários locais, acabando por irem morar para Blanes.
Nesta altura Carolina já tinha 5 anos.





Em Abril de 2013, Carlos, finalmente pede o divórcio, mas Elmira não aceita muito bem,chegando ao ponto de ameaça-lo de não o deixar ver mais a filha. Torna a ser agredido. Elmira não deixa Carlos ver a filha.
Em Junho do mesmo ano, através de advogados, o divórcio é concretizado por mutuo acordo.




A guarda de Carolina é partilhada. Em Outobro o divórcio é oficializado e, Elmira arranja um novo companheiro, o que faz com que Carlos fique mais descansado, porque tinha medo que Elmira se fosse embora e leva-se a Carolina. Mas ela começa a cortar as horas de visita de Carlos, que de 14 dias, passou a 7 até que chegou ao ponto de só conseguir ver a Carolina durante 3 dias, mas Carlos acaba por aceitar para o bem da menina.

Em Janeiro de 2016, já Carolina tinha 8 anos, Elmira decide tirar o unico dia da semana que Carlos tinha para ver a filha, e ele acaba por apresentar queixa,o qual Elmira responde, apresentando uma denuncia por "suposto abuso sexual"  a Carolina. A queixa é  arquivada por falta de provas.

Tribunais

Começa uma longa batalha por parte de Carlos nos tribunais.Ele lutou para conseguiro poder paternal e a guarda da menina.
O confronto é total, e Carlos notifica o Tribunal 2 de Blanes ( Gerona), onde as disputas são resolvidas,4 vezes da possibilidade de Elmira poder fugir e levar a menina, solicitando ao Tribunal a retirada  do passaporte. mas tudo é inutil.





Fuga e Sequestro


Em Setembro de 2016, Elmira Kruglova e sua filha partiram de Barcelona,num vôo com escala em Roma mas como destino Istambul. Na altura ela ainda tinha a guarda da menina, e tomou a decisão de retira-la do país sem que ninguém soubesse para onde haviam ido.
3 meses depois o Juiz concede a guarda exclusiva e autoridade parental a Carlos, mas já era tarde demais. Os tribunais acabando por pedir desculpa pela decisão tradia, e acabam por emitir um mandado de captura Internacional.



Viagem e Prisão

Carlos Salgado decide então contratar um detective, gastando cerca de 15.000€ para localizar a filha. O detective acaba por encontra-la no Quirguistão ( ex- União Soviética), país natal de Elmira. Mesmo estando endividado o valor pago valeu a pena.
Mesmo com o mandado de captura Internacional, em vigor até 2022, o Quirguistão não o reconhece, porque não é signatário da Convenção de Haia, se fosse seriam obrigado a actuar, assim simplesmente não tem qualquer validade neste país, regido por leis do próprio país.

Carlos decide viajar até ao Cazaquistão para tentar a possibilidade de um processo civil no país vizinho. Os advogados desaconselham por acharem que o Quirguistão só irá beneficiar os da sua nacionalidade, e por ser um país em que o nivél de corrupção é extremamente elevado. Mas Carlos pensa que poderá pelo menos um regime de visitação para poder ver a fillha, neste momento ele está disposto a tudo por Carolina.

Dia 30, Abril de 2018 foi o ultimo dia em que ele conseguiu ver a filha, tenta chegar á fala com as autoridades quirguizes para fazer cumprir a decisão judicial espanhola de custódia exclusiva e autoridade parental, mas obteve como resposta que era preciso perguntar à menina com quem ela queria ficar.

Carlos encontra a menina num campo de tênis, e explica-lhe o que a mãe, Elmira, tinha feito e que era ele que tinha o poder da sua guarda e que queria leva-la e protege-la. carolina decide ir com o pai.




Noticia em Espanha

A seguinte noticia é publicada em Espanha " Um espanhol preso por tentar sequestrar um menor no Quirguistão"

Prisão 

Ao chegarem à fronteira, Carlos e Carolina são presos, porque ela não tinha o carimbo de entrada no país no passaporte que Carlos tinha conseguido emitir na Embaixada Espanhola. A menina acabou devolvida à mãe e Carlos acabou expulso do país por tentar levar a menina.



Várias falhas Judiciais Espanholas

Todo o processo judicial teve muitas falhas, desde só 3 meses depois de a Carolina ser raptada pela mãe é que o tribunal dá o poder paternal, mesmo tendo sido avisado por 4 vezes dessa possibilidade acontecer, até mesmo ao mandado de captura internacional.

No site da interpol pode-se ver que invés de um alerta vermelho para Elmira como sendo procurada, fotos em baixo




 aparece Carolina em alerta amarelo como desaparcida. Assim Elmira pode circular à vontade por qualquer parte do Mundo, e não lhe acontecer nada.




"No final, o tempo vai fazer mais  por mim o que a Justiça não fez"

Carlos ainda hoje continua a lutar por pelo menos conseguir ver a filha, continua a tentar angariar dinheiro para voltar ao país onde Carolina está, e tentar junto do Quirguistão um regime de visitação.



Carlos tem um Blog que é totalmente dedicado à filha e descreve toda a sua Odisseia para estar novamente com Carolina. Onde para além de falar sobre ele próprio e falar sobre Carolina,também  coloca toda a documentação judicial.

Mas para mim o que me enaltece o coração  é um post que ele coloca com o titulo " O google dá respostas para "quase" tudo" em que se nota bem o desespero de um pai por uma filha.







Fontes:






 





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